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domingo, 18 de outubro de 2009

Falta investimento...

Nos últimos cinco anos o Brasil investiu R$ 150 milhões em nanotecnologia, aponta estudo governamental. Os investimentos vieram do Programa Nacional de Nanotecnologia (PNN). O programa usa fundos setoriais, subvenção econômica (aplicação de recursos públicos não-reembolsáveis em empresas) e editais. Anualmente, Estados Unidos e Japão gastam cerca de U$ 1 bilhão.

As contas são do coordenador-geral de Micro e Nanotecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia, Alfredo Souza Mendes. Ele diz que o forte investimento feito nessa área pelos países desenvolvidos gera produtos inovadores e altamente competitivos. Daí, segundo ele, a importância do Brasil pensar estrategicamente a nanotecnologia.

“O desafio é tentar manter esse patamar de investimentos e buscar a integração dessas iniciativas”, explica Mendes. Ele diz que é preciso criar um “sistema rigoroso” de acompanhamento dessas iniciativas, para verificar quais os resultados da aplicação desses recursos.

“E esses resultados são traduzidos em produtos, processos e serviços gerados pela área. É preciso mensurar para se fazer a análise do custo-benefício desse investimento”, diz.

Segundo o coordenador, nos últimos dois anos foram investidos cerca de R$ 70 milhões na área. “Hoje já temos em torno de 50 empresas envolvidas com projetos e desenvolvimento de produtos em nanotecnologia, interagindo com o setor acadêmico”, disse.

Dados do Ministério da Ciência e Tecnologia mostram que, entre 2002 e 2005, as redes de pesquisa envolveram 300 pesquisadores, 77 instituições de ensino e pesquisa e 13 empresas, além de publicar mais de mil artigos científicos e depositar mais de 90 patentes. Mendes diz que o Brasil tem hoje cerca de 3 mil pesquisadores, envolvendo alunos e professores.

Em 2006, ainda de acordo com o MCT, foram aprovados 50 novos projetos de pesquisa; 106 projetos estão em andamento (aprovados no período 2003-2006) dos quais 50 de pesquisa básica, 46 envolvendo empresas, 5 de cooperação internacional e 5 de impactos sócio-ambientais. No mesmo ano, tiveram início as atividades do Centro Brasileiro-Argentino de Nanotecnologia (CBAN).

“É muito importante esse Centro, porque aproxima a academia Argentina a do Brasil, permite o intercâmbio de pesquisadores e atua na formação e na capacitação de aperfeiçoamento de alunos, mestres e doutores. Isso é uma coisa muito importante, tendo em vista o parceiro que é a Argentina no Mercosul”.


Fonte: Agência Brasil

http://www.japao.org.br/modules/news/article.php?storyid=204

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